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Archive for the ‘Educação’ Category

Como viajei neste final de semana, só agora pude postar esta linda carta da Ir. Iris, ex aluna e amiga de minha mãe. A todos os professores (mesmo que atrasado) o nosso carinho e admiração. Letícia

Bauru, 15 de Outubro de 2011
Carta para uma professora que deixou sua marca

Leila, eu quero dizer uma coisa para você no dia de hoje nessas simples palavras e peço que guarde no seu coração.
Eu lembro muito bem aquele dia 13 de Agosto de 2009, quando entrou em sala de aula a professora de Didática I, junto a ela entravam como companheiras, a sabedoria, a curiosidade, o amor e tantas outras que ao longo do tempo, tornaram-se também minhas companheiras. Eu, Iris, como todo aluno (a) me perguntava em silêncio: Será que vou gostar dela? E nada melhor que o tempo para responder essa pergunta. Não só aprendi a gostar, como também aprendi a amar, admirar, considerar, respeitar, te-la sempre presente.
Hoje, graças a Deus eu posso registrar no meu LIVRO DA VIDA, que a professora LEILA faz parte da minha vida, dos meus sonhos, das minhas inquietudes, curiosidades…porque me ensinou a sonhar, a ser inquieta, curiosa, a cultivar o pensamento crítico, a ser melhor pessoa.
Por meio da Pedagogia Freinet, além de outros pontos importantes, nos ensinou quatro importantes eixos: Cooperação, Afetividade, Documentação e Comunicação e como o fruto madura com o tempo, hoje posso compreender melhor tudo isso desde a educação e da vida mesmo. E uma das leituras que faço é: Não podemos viver sem sermos capazes de cooperar, porque medida que cooperamos nos descobrimos, porque nos descobrimos na pessoa do outro. Como viver sem afetividade? Se muitas das vezes, o afeto é um grande meio para gostar de… aprender…o afeto é uma das linguagens mais linda que existe.
Como seguir vivendo sem o famoso registro, seja uma frase, uma poesia, uma musica, um palavra, que expresse nossa vivencia, e fico pensando na Bíblia e me pergunto: Será que teríamos o conhecimento da Palavra se não existisse aqueles que a registrassem. E me pergunto: O que quero deixar registrado?…
E Claro, como viver sem comunicação? Todo o tempo, estamos nos comunicando. Importante pensar é o que comunicamos, e isso a professora Leila, também me ensinou com suas lindas aulas de Didática I e Didática II.
Outra coisa que fico pensando é que Deus é comunicação, todo o tempo está nos comunicando algo. Importante é ter nossos sentidos afinados para sentir, oler, tocar, ver, escutar o que nos diz. E imagino que uma importante missão enquanto professor é ajudar que a criança tenha seus sentidos muito bem afinados, muito bem aguçados.
Eu sou muito agradecida, por ter conhecido essa maravilha de Pedagogia Freinet, por meio da Professora Leila.
Ainda falando da professora Leila, ela sempre foi muito apaixonada pelo o que fazia, pelo o que dizia e quando falava, fazia arder meu coração, tenho certeza que fazia arder o coração de muitos alunos, assim como aconteceu com os discípulos de Emaús, enquanto Jesus falava. Penso ser essa missão do professor, fazer o coração do aluno arder de paixão, abrir os olhos diante das situações de opressão, de injustiça, de indiferença….Bom é saber que esta grande mulher, ainda segue fazendo, dizendo, sendo….
Hoje, eu quero dizer a você querida professora Leila, sim, é de você mesma que estou falando, que agradeço por tudo, tudo o que você me proporcionou para meu conhecimento, para meu crescimento, para ser melhor pessoa, e fazer que outros também o seja. Obrigada!
Ainda tenho tanto a dizer, mas não é bom dizer tudo de uma só vez. Só quero deixar aqui nessas simples palavras meu agradecimento por ser quem é, por ser, LEILA FERNANDES ARRUDA.
Obrigada por fazer parte da minha vida. Eu amo você Leila. Que Dios te bendiga!

Com muito carinho. Iris

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Leila

Queridos blogueiros,
Começar de novo é uma música que me marcou. Estamos sempre começando e recomeçando.

Desisti de lecionar Didática no Ensino Superior. Era professora de um curso de Pedagogia. Por que desistir?

Existe em minha prática de educadora alguns valores dos quais não abro mão.  Procurarei aqui falar sobre alguns deles para que entendam minha atitude.

Exerço minha prática pedagógica com base numa metodologia teórico-prática baseada nos ensinamentos do curso de formação de professores do Espaço Pedagógico cuja filosofia tem (mesmo não estando em exercício as idéias ficaram em sua bibliografia) como base as idéias de Paulo Freire, revisitadas por Madalena Freire, sua filha; Psicanálise de Lacan revisitada por Juliana Davini, grande mestra; Vigotski e Wallon revisitados por Fátima Camargo; o contexto da Arte com o viés de Mirian Celeste Martins e Gisa Picosque, além de outros educadores que complementaram minha formação como formadora. Já tinha me apropriado nesta época da Pedagogia Freinet e nestes anos, pude revitá-la de forma crítica.

Para estes educadores do Espaço Pedagógico, o currículo precisa ser apreendido de forma espiral, num movimento de aprofundamento, não tendo cada conteúdo estático, mas um movimento de aprofundamento que acontece no dia a dia ao pensar a prática. Isso causa insegurança em estudantes acostumados com a prática tradicional linear estanque. Eles demoram um bocado de tempo para entender o movimento espiral feito pela professora e alguns não conseguem chegar lá, devido a prática exercida pelos demais professores.

Segundo Vigotski “Atividade” é o motivo da ação, desta forma precisamos saber o motivo para entender a ação. Precisamos saber o que leva estudantes a estudar pedagogia. Tenho clareza que metade das turmas faz o curso como oportunidade de ter um diploma universitário e não tem ligação com a prática escolar. Para estes é muito difícil entender os conteúdos de Didática, visto que eles vêem de um universo próprio da escola, porque seu motivo, sua “Atividade” não é aprender, é o diploma de um curso superior. Este motivo foge de outro valor que carrego em minha prática pedagógica que explico a seguir.

Paulo Freire diz que “não há ensino sem aprendizagem” –  usa para isso a palavra “ensinagem” e concordo com ele. Se a atividade de metade de meus alunos não é o aprender, não consigo ensiná-los e aí a frustração minha como professora.

Outro ponto é a questão grupal tão trabalhada por Juliana Davini. Como trabalhar grupo, se este não é o objetivo institucional? É preciso ter clareza que o Plano de Ensino-aprendizagem está ligado, ou precisa ser, a um plano maior, da Instituição e aí fica difícil, pois todos sabemos que o objetivo de qualquer faculdade é outro e não a questão grupal, com seus papeis e representações. Desta forma, não há um trabalho coletivo, de colegiado nem com professores nem com alunos.

Freinet diz que precisamos tornar qualitativa a educação da classe popular. Como dar qualidade à formação de professores se não houver leitura de textos que os ajudem a pensar a prática? Isso se torna difícil, quase impossível, quando a ideologia vigente já os congelou e os próprios estudantes não querem ler, nem escrever.

Enfim, pude esclarecer para mim e para outros as razões de meu desligamento do ensino universitário. Isso como todo recomeço traz angústias, mal estares, porém tenho firme que os caminhos do Senhor são insondáveis e no momento posso não vislumbra-los, mas com passos firmes seguirei em frente exercendo meus valores.

 Leila Fernandes Arruda, pedagoga, cristã, 60 anos, sempre recomeçando…..

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Letícia
Sempre fui contra a psicologia de colocar medo em criança. Histórias de bicho papão, bruxas, ameaças,… “torturas” psicológicas que geralmente as mães apelam no momento de desespero… mas, teve um santo dia em que o pintor apareceu em casa…
Nina estava tomando vermífugo (2x dia / 3 dias) e no primeiro dia, parecia que eu a estava “matando”, uma luta ferrenha para que ela engolisse os 2,5ml e não vomitasse depois. Até que, no segundo dia, eu estava sozinha com ela, atrasada e num momento de desespero, ao ver aquela menina se debatendo e tentando vomitar, acabei deixando escapar, que ia chamar o pintor! É o pintor, que pintava a área externa do prédio, afinal só ele para me ajudar, mas algo aconteceu naquele momento, assim, como num passe de mágica, ela foi “domada” e educadamente tomou TUDO! TUDO MAMÃE!!!
Mesmo sem usar bruxas e homem do saco, conquistei a “confiança” da Nina, para tomar até vitamina de banana, comer,… Horrível?! Traumático?! Sei lá… Continuo achando que não é o melhor método, mas juro que foi sem querer, na melhor das intenções… Mas mesmo assim, de vez enquando, sabe quem aparece por lá?! rsrs.
beijos saudosos
Letícia, 33 anos, mestre em Design, coordenadora de produção e artes gráficas de uma distribuidora, professora universitária de um curso de engenharia (tudo a ver), ama arte, artesanatos (só não tem muita habilidade pra coisa). E acima de tudo, mãe da Nina.

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 Queridos leitores
Mais uma vez utilizo o pensamento de uma amiga para complementar, ou melhor, para fazer contra ponto com o pensamento de Flávio. É assim que chegamos ao conhecimento dialético. Precisamos pensar a partir de pontos de vista diferentes. Gláucia é antiga companheira minha, do movimento de professores Freinet. 
Leila

Olá amigos e companheiros de luta por uma escola melhor…
Diante dessa triste notícia é impossível se calar, porém as palavras não me vêm… O que dizer? Parece que a garganta emudece e pede um minuto de silêncio… muitos minutos de silêncio, pelas vítimas… todas elas…
A escola (essa tradicional) é mesmo um lugar chato, concordo Flávio, mas nada justifica uma violência dessa, somente a loucura e desespero.
A escola precisa mudar, a sociedade precisa mudar. O Brasil tem importado tantas bobagens americanas, mas ainda não tínhamos copiado essa violência assim insana.
É preciso rever o modelo de escola, mas também concordo com o Bernard: a pedagogia não é panacéia, não é solução para todos os males.
Se esta calamidade tivesse ocorrido num hospital ou numa repartição pública ou num shopping, não sairíamos acusando essas instituições pela tragédia. A escola e a educação fazem esse movimento de se rever (pelo menos a parte dela empenhada numa verdadeira humanização).  Isso é bom, pois a escola procura refletir sobre si mesma e perceber suas falhas.
Do silêncio chocado, concordo com você Flávio, precisamos passar ao grito de recusa a toda e qualquer violência! Precisamos avançar no TRABALHO! Esse trabalho que deve ser de cada professor e de cada aluno no processo de humanizar-se.
Deixo apenas abraços a todos, abraços de luto e reflexão. Abraços aos familiares das vítimas. Abraços silenciosos…
Gláucia

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>Flávio Boleis Júnior — Educador

A escola é um lugar muito chato, inadequado e incrivelmente ultrapassado.
O pior é que os indicadores de “qualidade” cada vez mais aceitos pela nossa sociedade vão ao encontro de uma escola emburrecedora, ao invés de propugnar um ambiente educador de verdade, onde a vida e a alegria de viver estejam presentes! Analisa-se a qualidade de uma escola pelos ranques de avaliação externa (saresp, saeb, enem, enade, pisa e outras tranqueiras mais), que são a perfeita louvação dos valores da “ética” capitalista, da competição — no lugar da cooperação —, da decoreba — no lugar da reflexão —, dos manuais escolares — agora travestidos de apostilas de “Anglo”, “Etapa”, “Positivo”, “COC” e outras porcarias do tipo —, ao invés do trabalho transformador do mundo e da própria natureza humana no ambiente escolar.

A Pedagogia da Escola Moderna (juntamente com algumas outras pedagogias libertadoras, democráticas e que respeitem os interesses reais da infância) oferece grande esperança de formação de sujeitos ativos, autônomos e responsáveis, verdadeiros cidadãos, homens e mulheres de bem; enfim, pessoas felizes!


Nossa luta por uma Educação de verdade, com “E” e não com “e”, é grande. Talvez precisássemos rever nossa ação na sociedade, nossas iniciativas de estudos entre docentes e educadores, nossos encontros, participações em congressos e fóruns de aprofundamento pedagógico. Precisamos ser mais ativos, mais propositores e divulgadores dessa pedagogia transformadora!
Iniciativas como a da Escola Lellis do Amaral Campos, em Bebedouro (da diretora Carminha) com uma sala de aulas sem carteiras (que está dando excelente resultado); da Paidós, no México (da diretora Teresita), com seu replantio de árvores em conexão entre escola e comunidade; da Curumim em Campinas (da diretora Glaucia) com suas iniciativas amplamente participativas para as crianças desde a Educação Infantil na organização do tempo e espaço escolar; do Colégio Notre Dame, em Teresina (da diretora Waldília), com a assunção dos valores da Carta da Terra em atividades práticas e cotidianas; da Oca dos Curumins (da diretora Fátima), da Escola Cândido Portinari (Da diretora Magali) que trabalha a Pedagogia da Escola Moderna da Educação Infantil ao Ensino Médio e de tantas outras escolas que conhecemos, em que trabalhamos ou já visitamos, precisam ser mais conhecidas pelos educadores pelo mundo a fora! E a responsabilidade da divulgação, da propagação das ideias e dos ideais da Escola Moderna é inteiramente nossa! Ou tomamos as rédeas da transformação que queremos realizar, ou ficamos “a ver navios”.

Precisamos “derrubar a escola que temos para fazermos outra escola”, como defendia Pistrak em seu livro “Fundamentos da Escola do Trabalho”, que tanto influenciou Freinet!
De resto, loucos, psicopatas, doentes mentais sempre haverá, em todas as sociedades! É claro que não podemos nos conformar com um massacre como o que acaba de ocorrer no Bairro de Realengo, no Rio de Janeiro, mas nunca teremos como prever os atos perversos de pessoas doentes que sequer são donas de sua própria razão. Se realizarmos um bom trabalho, uma pedagogia do bom senso, uma boa educação, pode ser que auxiliemos a evitar que algumas pessoas mentalmente sãs adoeçam!
Mas se pudermos, pelo menos, minimizar os traumas que a escola emburrecedora tem imposto aos sujeitos de nosso tempo, já estaremos trabalhando numa causa maravilhosa!



Mãos à obra!

Flávio é um educador freinetiano, amigo meu e escreveu este texto na lista que temos. Encontra-se também no blog http://paposfreinetianos.blogspot.com/. Postado por Leila Fernandes Arruda

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Leila
Só nós brasileiros para aceitarmos um país dirigido da forma que é. Neste final de semana tomamos um over dose de heroísmo. Nossos soldados, nossa força armada, fizeram uma guerra contra o tráfego de drogas. Por que chegou a isso? Por que estas milícias e marginais tomaram conta dos morros e dos bairros mais pobres? Simplesmente porque foi permitido, foi deixado.

E por que agora? É preciso, porque injetarão milhões de dólares, euros etc no Rio de Janeiro, no Brasil, para a copa do mundo, para as olimpíadas.

Tudo por causa de dinheiro…Não é pensando no povo, em nós…é o dinheiro e só ele que os faz agir como agiram.

E a educação? Como anda a educação no país? Parece-me que pouco mudou em termos de autoritarismo. Parece-me que os dirigentes das escolas públicas do estado vivem ainda sob as concepções de educação autoritárias, centralizando o poder e querendo administrar sozinhos, as escolas. Não perceberam ainda que o mundo mudou, as famílias mudaram.

Estas últimas semanas, no jornal da Cidade de Bauru, surgiram várias notícias envolvendo a direção de escolas, a revolta de alunos de curso médio por aulas não dadas, direções de escola que não querem trabalhar de mãos dadas os pais e a comunidade.

É preciso que os valores sejam outros…É preciso que o valor maior seja o bem estar do povo…É preciso que se socialize o país e a educação. Parem com o teatro, com o circo. Dêem-nos pão e educação.

Leila Fernandes Arruda, 59 anos, cristã, pedagoga, concepção de educação histórico-crítica, coordenadora do movimento Freinet em Bauru, casada com o Nino, mãe do Léo, da Lei e da Lets. Sogra do Marcus, do Guti e da Renata. Avó de Laura, Gui, Sofia, Daniel e Sara…e do Davi que irá chegar…

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                                                                                                                                               Leila
Alô pessoas que me lêem neste domingo.
O ser humano é maravilhoso em sua constituição. Complexos, vamos nos constituindo através de nossa história e de nossa cultura. Somos portanto, produto e produtores de cultura. Nascemos e desde então nos aculturamos e nos tornamos, nos constituímos e com isso nos transformamos e somos transformados. Mas como é difícil modificarmos em nós algo que está cristalizado, enraizado, instalado. Paulo Freire, grande educador que admiro muito, tem uma frase que diz: “Mudar é difícil, mas não impossível”. Eu creio nisso a partir de que tomamos consciência da necessidade de mudarmos. Desta forma, a consciência é o primeiro passo para uma mudança. O que acontece conosco, principalmente com os educadores é que temos consciência de nossas necessidades de mudanças, mas ficamos nisso, nos lamentamos em nosso “muro de lamentações”, com Deus em nossas orações, mas em seguida cometemos os mesmos atos que não queríamos cometer…É preciso algo que nos choque, algo forte que nos faça dar meia volta e iniciar novo caminho. É como a conversão. É necessária uma pequena conversão a cada necessidade de mudança.

Estes dias tive um exemplo na vida de meu filho Leo e de minha nora Renata. Eles fumavam muito e sabiam que precisavam parar, mas o hábito os impedia e com isso se intoxicavam e queimava muito dinheiro. Leo e Renata não fumam mais. O que os motivou a parar? Algo maior. Uma gravidez (depois dos 10 anos de Guilherme), Renata engravidou. E aí adquiriram força para novos hábitos. Disseram não ao cigarro. A gravidez foi o fato que os motivou. É preciso que façamos nascer, assim como uma gravidez, germinar dentro de nós algo muito forte, para nos impulsionar a mudanças em nossos comportamentos e atitudes para que ao olharmos nossas ações não venhamos a dizer: outra vez? De novo? Mesmo que precisemos recorrer a algum médico da alma, saiamos da simples conscientização. Eu quero isso para mim. Faço isso público para que tenha mais força, torne-se uma consciência coletiva.

Leila Fernandes Arruda, 59 anos, pedagoga, mestre em Assentamentos Humanos, 3 filhos (Leo, Lei e Lets) 2 genros (Guti e Marcus), 1 nora (Renata) além de avó da Laura, Guilherme, Sofia, Daniel, Sara, Nina e…. e…..

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Regiane

Qualquer semelhança não é mera coincidência

Olá queridos leitores, hoje dia 15 de outubro, não poderia deixar de postar uma homenagem para os professores que apesar de esquecidos tem a função das mais importantes na sociedade, que é o de tornar todas as pessoas “leitoras” no mundo das letras.
Quem me conhece sabe que eu defendo uma postura mais abrangente do que apenas ensinar “ler as letras”. Quero escrever algo sobre essa função que vem se tornando mais questionável nos dias de hoje.
Em pesquisa para escrever sobre essa temática, encontrei um texto maravilhoso e quero compartilhá-lo na íntegra com vocês!
Me perdoem, mas abaixo segue um ctrl c – ctrl v. Creio que vale a pena (está com os devidos créditos)
O papel do professor escrito por Cintia Auilo retirado do blog: http://eduq.wordpress.com/o-papel-do-professor/
O papel e a atuação do professor já não é há muito tempo a mesma do passado. Antes ele detinha “todo” conhecimento e depositava nos seus alunos aquilo que havia estudado. Porém, esse estudo era normalmente lido e repassado para eles sem reflexão ou visão crítica dos conteúdos.
Hoje, felizmente, podemos e devemos ensinar nossos alunos a pensar, a questionar e a aprender a ler a nossa realidade, para que possam construir opiniões próprias.
Para que isto ocorra o professor deve, em primeiro lugar, gostar e acreditar naquilo que faz, ou seja, através de seus atos e ações ele servirá de modelo para seus alunos; se ele ensina a refletir ele deve também refletir, se ele ensina a respeitar o próximo ele deve respeitar seus alunos e assim por diante. Deste modo ele está sendo uma prova viva daquilo que está ensinando, pois bem a sua frente existem seres humanos que estão sendo moldados por ele.
O aluno é como se fosse um solo fértil , onde o professor semeia suas melhores sementes para que se produzam belos frutos. A relação professor/aluno deve ser cultivada a cada dia, pois um depende do outro e assim os dois crescem e caminham juntos. E é nessa relação madura que o professor deve ensinar que a aprendizagem não ocorre somente em sala de aula. Se estivermos atentos aprendemos a todo momento e não só na escola com o professor. Assim, o aluno irá desenvolver um espírito pesquisador e interessado pelas coisas que existem; ele desenvolverá uma necessidade por aprender, tornando-se um ser questionador e crítico da realidade que o circunda. Como diz o filósofo: “O verdadeiro objetivo da Educação não é meramente prover informação, mas o estímulo de uma consciência interna” (Al- Ghazali).
PROFESSORES QUE INSPIRAM, por Dr. Anthony P. Witham
” Professores que inspiram . . .
• percebem que , em última análise, não irá contar o quanto seus alunos aprenderam , mas o quanto acumularam conhecimento e habilidades que possam ser usadas por toda a vida;
• despertam o potencial infantil ao invés de reprimi-lo; elogiam o esforço de cada aluno ao invés de ignorá-lo, estimulam ao invés de encobrir a curiosidade da criança;
• percebem que eles devem respeitar seus alunos, sem impor seus valores pessoais, pois cada um precisa explorar e estabelecer seus valores próprios;
• ajudam os alunos a descobrir seus dons, porém esses talentos “escondidos” podem ser facilmente dominados se o principal enfoque estiver no texto ou na avaliação, e não na criança;
• disponibilizam seu tempo espontaneamente e lembram-se de encorajar aqueles que têm mais dificuldades;
• corrigem os erros do aluno e elevam sua auto-estima ao mesmo tempo;
• motivam mentes jovens a pensar por eles mesmos , muito mais do que se preocupam com fatos que exijam memorização;
• percebem que o maior de todos os presentes que eles podem oferecer a seus alunos não é seu talento pessoal ou sua esperteza, mas ajudar cada a um a descobrir e a se apropriar de sua própria esperteza e talento;
• encorajam mentes a pensar, mãos a criar e corações a amar – professores que exigem muito e que recebem muito;
• nunca se empenham em explicar sua visão pessoal de mundo, mas simplesmente convidam seus alunos a ficarem ao seu lado para que eles possam ver o mundo por eles mesmos;
• minimizam as deficiências de seus alunos e realçam seu dom natural. Tais professores nunca forçam um dançarino a cantar nem um cantor a dançar. Eles permitem com que seus alunos acendam sua própria “lâmpada” no momento e da maneira deles;
• acreditam que a comunicação em sala de aula não melhora se falada em voz muito alta;
• acreditam que exemplo não é uma ferramenta de influências para impressionar mentes jovens, e sim a chave para moldar atitudes positivas, valores e hábitos de estudo para os alunos;
• recordam seus alunos de que ganhar não é tudo na vida, mas ir em busca de seus ideais sim;
• sabem que o presente mais valioso do mundo não é dinheiro nem livros, mas ter uma vida nobre;
• não acham que eles têm que estar com seus alunos, eles querem estar com eles. Ensinar não é uma profissão , mas uma escolha que optaram em consideração ao próximo;
• concordam com Eleanor Roosevelt que disse, “O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos”;
• percebem que na vida de cada aluno existe um espaço esperando ser preenchido pelo professor, que pode comunicar auto confiança, criação de talentos que não foram descobertos e incentivo às atitudes na vida para o seu crescimento;
• inspiram bons sentimentos nas crianças e na juventude, pois sabem que eles nunca irão conseguir medir o quanto influenciaram na vida de uma criança;
• acreditam que algum dia seus alunos irão perceber que eu estou lá para ajudá-los a alcançar seus objetivos ou a completar suas tarefas, a melhorar sua auto-imagem e que existem algumas fronteiras que eles não podem alcançar;
• acreditam no credo: “ensine aquilo que a sua consciência achar certo; ensine aquilo que a sua razão disser que é o melhor; ensine com toda o seu espírito e poder; faça o seu dever e seja abençoado”;
• acreditam que aprender, fazer e ensinar acontecem quase que ao mesmo momento na vida -elas ocorrem normalmente simultaneamente. A criança que estamos ensinando a ler e a escrever está, ao mesmo tempo, nos ensinando sobre a inocência e a maravilha;
• tentam garantir a cada criança oportunidades iguais – não se tornar “igual” mas “diferente”, compreender todo potencial do corpo, mente e espírito que ele ou ela possui;
• optam por alternativas positivas em estabelecer disciplina em sala de aula, ao invés de depender unicamente das formas diversas de punição;
• encorajam e afirmam para a criança não aquilo que ela é, mas aquilo que ela virá a ser;
• estão sensíveis por saber o quanto suas palavras e ações podem afetar seus alunos positiva ou negativamente;
• acreditam que um relacionamento positivo entre aluno e professor se origina através do respeito;
• suscitam atitudes positivas em sala de aula e criam uma corrente contínua de pensamentos e idéias positivas;
• são entusiastas, enérgicos e eternamente otimistas em relação à potencialidade de seus alunos;
• concordam com o pensamento de Grayson Kirk’s que diz: “A função mais importante da educação, em qualquer grau, é desenvolver a personalidade do indivíduo e o significado de sua vida para ele mesmo e para os outros”.
Espero que tenham gostado!
Até a próxima

Regiane Montilha 33 anos Cristã, casada, professora de Educação Especial da rede municipal de Bauru

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                                    picasso
                                                   Leila

Queridos Leitores e acompanhantes deste blog
Esta semana estarei fazendo companhia a meu pai que está doente. Faz tempo que eu não ia para lá e fiquei feliz em ter a dita semana do “saco cheio” para que pudesse, sem correria passar uns dias com ele.

Não fui no sábado porque recebi para almoço meus dois futuros netos (sem saber ainda o que nascerá). Foi muito gostoso, ouvir as “fantasias” das duas mães conversando. Lembrei-me de uma carta que li, ainda esta semana, de minha irmã para mim, quando eu grávida de minha segunda filha (que foi a Leilany) e ela estava para nascer. A carta dizia:- dou boas vindas ao Rodrigo ou Ana Carolina (outro nome que pensamos para a Leilany). Puxa! Agora só não sabem o sexo dos nenês ainda, porque as gravidezes estão muito no início, mas naquele tempo!!…ao nascer, ficávamos maravilhados! É um menino! É uma menina! Hoje, daqui a algumas semanas nos maravilharemos em saber o sexo dos nenês, em pensar os nomes, em preparar o quarto, o enxoval de acordo…

À noite cuidei da Nina. Que delícia de menina. Trabalho nenhum. A não ser a avó que não dormia a cada mexida da Nina. Ficou super bem. Foi muito bom, dar uma folga aos pais que tiveram uma bela de uma festa. E hoje fui encontrar-me com o grupo de freinetianas que fomos para a França. Às margens do Tietê, numa casa deliciosa, nos deliciamos a trocar fotos, recordações, enquanto os familiares comiam um belo de um churrasco.
Foi este o super fim de semana que terá continuidade amanhã cedinho quando sairemos para Presidente Prudente.

Leila Fernandes Arruda, 59 anos, pedagoga, mestre em Assentamentos Humanos, 3 filhos (Leo, Lei e Lets) 2 genros (Guti e Marcus), 1 nora (Renata) além de avó da Laura(13), Guilherme(09), Sofia(6), Daniel(2), Sara(2), Nina(1ano e 8 m) e…. e…..

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>                                                                                                                                                     Leila



Hoje já é segunda feira e não postei a mensagem de ontem. Vocês podem não acreditar, mas meu note book novinho deu um monte de problema a cada vez que eu iniciava a escrita e isso eu fiz 3 vezes. E sobre o que escreveria? Além de falar de meu genro Marcus, aniversariante de ontem, dia 19 de setembro e já “quarentão e um”, marido da Leilany e pai daquela turminha brava que nos visita de vez em quando aqui no blog, eu ia contar do curso sobre arte contemporânea que fiz no sábado, dia 18 e dos filósofos ditos malditos que dão alicerce às idéias da contemporaneidade. Será que foi isso? Uma maldição deles?

Caso queira saber mais sobre esses filósofos e que dão um ar novo à escola atual, dizendo que a escola é extremamente formatada, procure por Spinosa, Delouse ou (agora não sei escrever) Nietzsche, o pensador mais provocativo da filosofia moderna.

Tive um dia todo de aula com a professora e amiga Gisa Picosque, enriquecido pela filosofia contemporânea.

Bem para terminar, retorno aos parabéns para o Marcus. Fica este post como uma provocação. Se quiser saber mais sobre a Filosofia Contemporânea, me pergunte.

Marcus, “o quarentão e um”  e os filhos
Leila, 59 anos: mãe do Leopoldo, Leilany e Letícia, pedagoga, professora de Didática do IESB e trabalha com  formação continuada em grupos com prefeituras e escolas. Avó de seis netos e meio.

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